domingo, 8 de agosto de 2010

Admirável


Me enrrolei ao lençol e comecei a escrever, qualquer coisa que me lembrasse você.
O dia não foi tão bom, olhe para as nunvens, ela se escondem no vermelho que o sol exala.
Olhei para o céu novamente e lá vi algo diferente, um unico lenço de nuvem que já havia viajado por si só por muitas terras e se deteriorado ao longo do caminho.
Cada ser tem sua trajetória, o ar, o fogo, o vento e as nuvens.
Criadas para morrer, e nascidas para chover.
É tão lindo o barulho dos trovões e as luzes que o relâmpago propaga.
Em um dia de domingo, estava eu e minha família reunida no sítio, e lhe digo de lá se ver o mais lindo céu, mas, por acaso foi um dia nublado e com o fim do dia a chuva chegou junto, me lembro vagamente das luzes atravessando o telhado e aquele barulho que parecia que a terra iria se parti ao meio. Ao fim da noite, todos dormimos, já não havia energia, pois com a chuva a energia foi cortada. Ao amanhecer, me levantei e como quem não quer nada, peguei meu copo e minha escova de dente e fui até o "terreiro" escovar meus dentes, nada de estranho havia notado, até olhar para o céu e ver o mais azul-celestial de toda minha vida, e aquilo me fez adorá-lo sempre durante o dia, mesmo em dias nublados. ao cair da noite e desta vez sem chuva, deitei no "batente" da casa e já o admirando desde cedo, olhei novamente e vi o azul-marinho mais brilhante de todos, pareciam que haviam jogado a mais perfeita purpurina sobre o veludo. logo após, minha mãe me chamou para dentro, pois naquela hora, já não era mais seguro ficar fora de casa, entrando em casa dei uma breve olhada para trás e vi a mais bela estrela do céu aveludado, que na verdade depois que cresci me disseram que não era uma estrela e sim um satélite, que gira em torno da terra, mas, eu ainda acredito que seja um estrela, daquelas que tem sentimento e repassa sentimentos.

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